É a vida! É bonita e é bonita!
Inesquecível este refrão do músico Gonzaguinha, que retrata em versos o valor que tem o ato de se estar vivo. Um ato que, como reforça a melodia da música, de tão corriqueiro e repleto de desafios, acabamos por esquecer seu valor.
Você já parou para pensar como é bom estar vivo?
Digo “parou” por que é exatamente no meio da correria para pagar contas, trabalhar, pegar as crianças na escola, namorar, fazer academia, estudar, entre tantas outras rotinas, que esquecemos o valor desta dádiva tão preciosa e, ao mesmo tempo, gratuita que recebemos.
Se é verdade o que dizem os músicos, que “a música é a pausa (o silêncio) entre duas notas”, sem o qual não seria música, mas apenas um monte de sons, é igualmente possível que “a vida seja a pausa entre todas estas atividades que realizamos”.
É claro que estar vivo é também realizar todas estas tarefas, mas não é raro que apenas as tarefas pareçam definir o ato de estar vivo.
Entramos na roda viva e aos poucos parece que ela está cada dia mais tomando conta, sem saber se nós é que pilotamos a roda ou é ela que nos pilota.
A cultura oriental, em sua visão diferenciada da vida, chama a este ciclo angustiante e alienante de a roda do Sansara. O interessante é que, para eles, o gestor de todo este caos (o “dono” desta roda) não é outro que não Mara: a figura em sua mitologia similar ao “demônio” na cultura cristã.
Mas por que será que o “demônio” seria o responsável por gerir toda esta ilusão?
Correndo de nosso destino
Do nascer ao pôr-do-sol não fazemos outra coisa senão correr.
Muitas pessoas têm até dificuldade de parar para assistir ao pôr-do-sol, para ouvir um amigo ou a companheira(o) e os filhos, como se estar parado fosse uma heresia imperdoável. A não ser, é claro, nos casos em que viramos vegetais em frente a uma televisão, sem dar atenção a quem de fato merecia.
Se você quer ver uma pessoa inquieta, basta ministrar dez minutos de meditação, em que o praticante tem que ficar imóvel e sem pensar.
Para 90% das pessoas, dez minutos parado em silêncio é igual a sentar sobre um formigueiro por este mesmo período, tamanha inquietação que sentem.
Bom, isso acontece até que aprendam a dominar a mente para apreciar o silêncio.
Quando aprendemos a curtir o silêncio e a introspecção, é como se um universo de oportunidades se abrisse e descobríssemos que, dentro de cada um de nós, existe equilíbrio e alegria.
Você passa a perceber o tempo com maior clareza, a ouvir nas frases das pessoas coisas que antes não percebia, a sentir maior prazer em seu ambiente de trabalho ou casa.
Você descobre o potencial divino que habita em você e, neste momento, se liberta dos grilhões da ignorância.
Mais do que tudo, você começa a perceber que com toda esta barulheira, anda se afastando continuamente de seu Ikigai ou propósito, pois quem está sempre focado em tudo o que precisa fazer não consegue ser a prioridade de sua própria vida.
Assim, aqui vai a dica: tente ficar em silêncio por apenas dez minutos, prestando atenção a tudo a sua volta e, principalmente, acalme sua respiração.
Se você conseguir realizar esta tarefa, irá perceber que independente das dificuldades que enfrenta em sua vida, “isso não impede que repita: é bonita, é bonita e é bonita”…
Viver é uma arte e não uma ciência.
Cada um precisa descobrir o ritmo que lhe faz cantar esta melodia.
E você? Sua vida é leve e divertida como um samba, ou trágica como um tango?
Lembre-se: quem determina o ritmo da sua vida é você.
Afinal, “Eu sei…que a vida deveria ser bem melhor e será…”
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Eduardo Almeida
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